terça-feira, 30 de setembro de 2008

Seu Futuro e da sua cidade depende de VOCÊ!


Numa democracia, como ocorre no Brasil, as eleições são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania. Possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas. Escolher um péssimo governante é escolher um péssimo futuro e expectativa de vida para você,sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor a política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país.

O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida da população.Para identificarmos um bom político é de suma importância acompanhar os noticiários, com atenção e critério, para saber o que nosso representante anda fazendo. Caso verifiquemos que aquele político ou governante fez um bom trabalho e não se envolveu em coisas erradas, vale a pena repetir o voto. A cobrança também é um direito que o eleitor tem dentro de um sistema democrático.

Nesta época é muito difícil tomar uma decisão, pois os programas eleitorais nas emissoras de rádio e tv parecem ser todos iguais. Procure entender os projetos e idéias do candidato que você pretende votar. Será que há recursos disponíveis para que ele execute aquele projeto, caso chegue ao poder? Nos mandatos anteriores ele cumpriu o que prometeu? O partido político que ele pertence merece seu voto? Estes questionamentos ajudam muito na hora de escolher seu candidato.

Como vimos, votar conscientemente dá um pouco de trabalho, porém os resultados são positivos. O voto, numa democracia, é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade. Votar em qualquer um pode ter conseqüências negativas sérias no futuro, sendo que depois é tarde para o arrependimento.
Abraços!!!
Rhayanne Rangel & Thamyris Francys

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Inclusão Escolar


O mundo está constantemente mudando, e algumas pessoas têm a habilidade de prever as novas necessidades, as próximas modificações; são essas pessoas que se destacam em meio às novidades, pois estão sempre à frente, adotando os novos paradigmas. A verdade é que estamos sempre seguindo paradigmas e, quando eles entram em crise, vivemos um período de insegurança, mas também de liberdade para inovar.No momento, a instituição escolar está excessivamente burocrática, e faz-se necessário romper com este paradigma para que ela volte a fluir, a atingir todos os alunos sem preconceitos, tornando a inclusão um processo natural e banindo qualquer preconceito cultural, social, étnico ou religioso.A escola tem-se aberto a novos grupos sociais, mas sem reformulação de conceitos e de conhecimentos. Assim, o ensino é massificado e não há troca de experiências – isto é o que chamamos de democracia!O pensamento que norteia o atual sistema é muito mecanicista, e discrimina claramente os normais e os deficientes, o ensino regular e o especial, como também cada uma das disciplinas estudadas na escola. Aí está a burocracia excessiva, já que o conhecimento é construído a partir da interação das diversas áreas, e não de maneira segmentada. A parte criativa, subjetiva, foi desprezada. Mas a educação deve ser voltada para uma cidadania plena.Polêmicas envolvidas: Os Professores da educação especial temem perder o que conquistaram.Professores do ensino regular são inseguros Profissionais da saúde tratam alunos com dificuldades de adaptação como pacientes. Pais de alunos 'normais' temem uma queda na qualidade do ensino. A integração escolar abrange turmas especiais dentro do ensino comum, para que todos aprendam igualmente, utilizando para isso todos os recursos necessários. Já a inclusão é mais radical: exige modificações na perspectiva educacional, no paradigma, trabalhando as diferenças de modo que elas enriqueçam o aprendizado de todos, deficientes ou não, com problemas de aprendizagem ou não.Igualdade não é homogeneidade: as diferenças são produzidas a todo o momento, e não podem ser passivamente toleradas ou respeitadas, com pena, como se não houvesse mais nada que pudéssemos fazer. A escola inclusiva, aberta a todos que desejam aprender, certamente parece uma utopia. Mas, muito pelo contrário, os alunos com que trabalhamos não são crianças perfeitas – são seres humanos singulares. Assim é também a instituição: simplesmente uma escola, de verdade, que não está presa a modelos criados por quem não aceita a diversidade. A atual tentativa de ensinar somente alunos perfeitos é que é utópica, extremamente distante da realidade!Os professores devem ser formados para lidar com todos os tipos de alunos; mas não é necessário que tenham uma rigorosa preparação teórica e científica. O que aprendem na prática, dividindo experiências, muitas vezes é mais valioso.Isso contribui para o estreitamento das relações entre os profissionais da educação, o que se reflete na maneira como tratam os alunos. E quando os pais (e responsáveis) também participam dos debates sobre o aprendizado e o futuro, chegamos cada vez mais perto da concretização do sonho: ESCOLA DE QUALIDADE PARA TODOS.

Funções da avaliação escolar hoje

http://br.youtube.com/watch?v=A90GwF-5bAk


Segundo Lino de Macedo avaliar é atribuir valores numa sociedade tradicional é fácil, porem numa sociedade moderna, na qual a referencia é móvel, avaliar se torna complexa.
No construtivismo o erro não tem lugar, ele nos dá coordenadas de trabalho o ponto de partida e de chegada, fundamentando o caminho, sustentando o sentido (valor), tendo metas (representações) e propondo ações (procedimentos) tornam a travessia do caminho interessante ou não.
Ele fala que erro (regra) regulação constitui um sistema de avaliação.Que muitas escolas ainda usam a avaliação somativa que só vê o que o aluno aprendeu, mais com que ele deixou de aprender, dessa maneira a escola se torna um “monstro” para muitos alunos e a escola que deve ser um lugar para todos acaba sendo u, lugar de poucos.
As funções da avaliação são: selecionar, diagnosticar, antecipar, orientar, certificar e regular.
Selecionar: o professor escolhe as melhores características para tornar a aprendizagem importante.
Diagnosticar: ele diagnostica o que causou uma baixa aprendizagem do aluno, culpando alguma coisa a isso, parece um medico achando um problema para poder tratar, mas não são soluções rápidas.
Antecipar: faz prevenções, de predizer o que vai acontecer no futuro, não se trará de tentar controlar o que não se pode, mas de cuidar antes para não ser surpreendido por coisas que poderiam ser previstas.
Orienta: agir para que alguém aprenda a fazer coisas certas, nesse momento o professor é o responsável o mediador pela relação entre o conhecimento e a pessoa que aprende; aquele que intervém usando recursos para que a aprendizagem aconteça.
Certificar: não é fiscalizar e sim uma de comparar e observar os objetivos alcançados.
Regular: permite que a avaliação seja formativa continuada, algo que possibilite corrigir o que está acontecendo durante o processo de aprendizagem, dá esperança, pois permite intervir para que os objetivos sejam alcançados.

terça-feira, 19 de agosto de 2008




Falar do papel de educadores na sociedade atual demanda entender como esse foi se constituindo através do caminhar da educação brasileira. Segundo Gadotti (1998), os cursos de formação de professores, mais especificamente o curso de pedagogia, é regulamentado no Brasil em 1969 no período da ditadura militar, fato este que remete a pensar em um educador passivo, apolítico, técnico sem preocupações sociopolíticas, com um agir totalmente desvinculado da realidade na qual se inseria. Dessa forma, oferece habilitações para supervisão, orientação, administração, inspeção e planejamento com conotações totalmente tecnicista, apoiada no treinamento desses profissionais para atuarem nas escolas com toda a objetividade
Sendo que grande parte dos educadores que se encontram em sala de aula atualmente passou por todo esse sistema repressivo da ditadura militar e foram alunos de professores e professoras que trabalhavam sobre a égide desse momento histórico,necessitam sempre refletir, questionar e rever sua prática pedagógica para não cair em um ciclo vicioso de reprodução dessa ação castradora. Para Gadotti (1998, p. 71) o profissional da educação precisa ser desrespeitoso para questionar a realidade que a ele se apresenta para então promover mudanças sociais. Explicando melhor, apóia.se nas palavras do autor:
É preciso ser desrespeitoso, inicialmente, consigo mesmo, com a pretensa imagem do homem educado, do sábio ou mestre. E é preciso desrespeitar também esses monumentos da pedagogia, da teoria da educação, não porque não sejam monumentos, mas porque é praticando o desrespeito a eles que descobriremos o que neles podemos amar e o que devemos odiar. [...]. Nessas circunstâncias, o educador tem a chance de repensar o seu estatuto e repensar a própria educação. O educador, ao repensar a educação, repensa também a sociedade. Desrespeitar, no enfoque de Gadotti, pode ser entendido como questionar.
Precisam constantemente repensar e revisitar suas crenças mais intrínsecas sobre a representação que têm de educação, pois, a educação não é neutra. Ou se educa para o silêncio, para a submissão, ou com o intuito de dar a palavra, de não deixar calar as angústias e a necessidade daqueles que estão sob a responsabilidade, mesmo que temporária, de educadores nos âmbitos escolares. Sendo assim, métodos e técnicas precisam ser secundarizados na discussão sobre a educação, o que se deve atentar prioritariamente é sobre a vinculação «entre o ato educativo, o ato político e o ato produtivo».
Nesse prisma, professores têm um papel sobretudo político e precisam problematizar a educação, buscando o porquê e o para quê do ato educativo; mais que isso, sua tarefa é a de quem incomoda, de quem evidencia e trabalha o conflito, não o conflito pelo conflito, mas o conflito para sua superação dialética.
No entanto, pergunta-se, até que ponto pode-se dizer que esse fazer dialético, problematizador, está presente no cotidiano escolar? Estão nossos professores, problematizando as questões, ou continuam se calando diante das injustiças? Trabalham para quem? A favor de quem? Estabelecem uma relação dialógica com o saber, buscando uma sociedade democrática e coletiva, ou reproduzem a lógica do sistema no interior das escolas através de seleções, de exclusões, de estímulo à individualidade e à competitividade?
Gadotti (1998, p. 74) entende que não há uma educação tão somente reprodutora do sistema e nem uma educação tão somente transformadora desse sistema. Essas duas tendências coexistem no plano educacional numa perspectiva dialética e conflituosa. Sendo assim:
[...] há uma contradição interna na educação, própria da sua natureza, entre a necessidade de transmissão de uma cultura existente – que é a tarefa conservadora da educação – e a necessidade de criação de uma nova cultura, sua tarefa revolucionária. O que ocorre numa sociedade dada é que uma das duas tendências é sempre dominante.
Sendo assim, o papel dos profissionais da educação necessita ser repensado. Esses não podem mais agir de forma neutra nessa sociedade do conflito, não pode ser ausente apoiando-se apenas nos conteúdos, métodos e técnicas; não pode mais ser omisso, pois os alunos pedem uma posição desses profissionais sobre os problemas sociais, não com o intuito de inculcação ideológica de suas crenças, mas como alguém que tem opinião formada sobre os assuntos mais emergentes e que está disposto ao diálogo, ao conflito, à problematização do seu saber.
Apesar da educação não poder sozinha transformar a sociedade em questão, nenhuma mudança estrutural pode acontecer sem a sua contribuição. A transformação social, que muitos almejam para uma sociedade mais justa, com menos desigualdades, onde todos tenham voz e vez, só será possível a partir do momento que se evidenciem os conflitos, não tentando escondê-los ou minimizá-los, mas que os tragam à tona, para que assim a educação não contribua como mecanismo de opressão, buscando a superação e não a manutenção do status quo.


Rhayanne Rangel & Thamyris Francys

Binliografia:GADOTTI MOACIR,História Das Idéias Pedagógicas,Editora Ática.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

MÊS DE MAIO,MÊS DE MARIA - FONTE DE ÁGUA VIVA... A FAMÍLIA



No mês de Maio,nós alunos do Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora,ficamos todos voltados para a celebração da Festa de Nossa Senhora Auxiliadora.
Onde nos voltamos para a importância dessa figura MÃE em nosso viver,nos auxiliando a cada dia com seu amor,sua luz!Aqui no Censa esse tempo é um tempo de reflexão da vida,e é de suma importância para o 3º ano,pois é o último ano que vivenciamos esse evento como alunos e protagonistas.Foi uma festa linda,de muita emoção,fé!
Jesus na sua agonia quis entregar-nos como filhos a Maria, Sua Mãe.Ele sabia que fracos como somos, precisaríamos sempre de uma poderosa intercessão junto d’Ele e também, que seria preciso alguém como nós, para nos chamar ao caminho e avisar permanentemente das nossas fraquezas, dos nossos defeitos, das nossas distrações, da nossa falta de tempo para a oração.Por isso, logo nesse momento, Jesus, quis deixar-nos como mãe a Sua Mãe, sabendo já que ao longo dos anos a iria enviar ao mundo, para nos avisar e pedir a oração, a piedade, e a conversão.Sabendo e conhecendo o coração de mãe e o coração de Sua Mãe, sabia perfeitamente que ao entregar-nos como filhos a Maria, Esta nunca mais deixaria passar um momento que fosse, sem que intercedesse por nós, colocando-nos permanentemente frente ao Seu amor e à sua misericórdia.Jesus conhecia já, que a Mãe lhe enviaria pedir para visitar os seus filhos, para os acompanhar e avisar dos perigos e obstáculos dos caminhos do mundo.Sabia bem que a todos Ela estenderia a sua mão e a todos mostraria o seu Filho Salvador, na esperança eterna que nem um só dos seus filhos se perdesse.Jesus conhecia aquele amor de Mãe e sabia que esse amor era inesgotável, pois tinha nascido d’Ele próprio.Conhecia Sua Mãe e por isso, sabia que Ela se entregaria totalmente aos Seus filhos, se entregaria totalmente à humanidade, como no momento em que sabendo Sua prima Isabel grávida, tudo tinha deixado para a ir ajudar e servir.Ah, Aquela Sua Mãe!!!Jesus via nitidamente todas as lágrimas que Ela iria chorar por aqueles Seus filhos perdidos nas suas fraquezas.E Ele não resistia às lágrimas de Sua Mãe!!!Por isso lhe disse: «Mãe, entrego-te todos como teus filhos e dou-te um coração imenso onde todos caberão, todos os dias».Maria então abriu os braços e disse: «Vinde a mim meus filhos, encostai-vos ao meu peito. Se estiverdes comigo, estareis sempre com Jesus, porque eu nunca largo a Sua mão, nem mesmo quando desço ao mundo para vos avisar que se vos afastardes do caminho, vos afastais de Jesus, vos afastais do meu regaço e assim me é mais difícil proteger-vos daquele que vos quer perder».E assim todos os dias sorrindo, Ela olha para Jesus e diz-lhe: «Vê como são bonitos, vê como Te desejam tanto, mas são tão fracos. Meu Jesus adorado, não olhe às suas fraquezas, mas apenas ao Teu amor e tem misericórdia dos meus filhos».


Rhayanne Rangel & Thamyris Francys

Páscoa,momento de reflexão!


PÁSCOA É...
Páscoa é ser capaz de mudar,

É partilhar a vida na esperança,

É lutar para vencer toda sorte de sofrimento.
Páscoa é dizer sim ao
amor e à vida,

É investir na fraternidade,É lutar por um mundo melhor,

É vivenciar a solidariedade.
Páscoa é ajudar mais gente a ser gente,

É viver em constante libertação,

É crer na vida que vencer a morte.
Páscoa é renascimento, é recomeço,

É uma nova chance pra gente melhorar

As coisas que não gostamos em nós.
Para sermos mais felizes por conhecermos

A nós mesmos mais um pouquinho e vermos

Que hoje somos melhores do que fomos ontem.
Feliz Páscoa!
Páscoa quer dizer passagem. Na celebração Cristã, é a passagem feita por Jesus, da morte (sexta-feira santa) para a vida eterna (ressurreição pascal). Na Páscoa, comemos ovos de chocolate, porque o ovo representa o início da vida. O ovo é o símbolo da vida. O coelhinho, à vela, o trigo, e a uva são também símbolos da Páscoa. Páscoa é tempo de VIDA, renovação e DOAÇÃO.
Neste sentido, teve grande destaque a preparação para a páscoa.Este evento foi bastante significativo, pois possibilitou vivência, através de: histórias, data show, músicas entre outros meios. . O segundo período da Tia Conceição vivenciou esse momento com muita aprendizagem,alegria e dedicação,além de se divertirem eles aprenderam o significado dessa celebração e o quanto ela é importante para a nossa vida!
Nesse período da Páscoa,eu Rhayanne e Thamyris estávamos dando estágio juntas na mesma turma.
Fiquem com Deus!
Beijos
Rhayanne Rangel & Thamyris Francys

Mundo Novo

Ao ser escolhida para estagiar na Escola Municipal Maria Lúcia fiquei muito feliz, pois havia tempo em que eu estava pedindo a Liliana para me colocar para estagiar numa escola pública.
Fui para lá já preparada para enfrentar desafios, mas quando você se depara com a realidade frente a ti é bem diferente, a estrutura da escola, a atitude dos docentes e dos alunos são totalmente diferentes daquilo que venho vivenciando desde 1º ano aqui no CENSA.
No primeiro dia de estágio me deparei com várias surpresas,uma delas é que os alunos e a professora não falam,eles gritam é uma disputa de quem manda mais na sala.As crianças tem um linguajar e uma mente bem evoluídas e maliciosas para a idade que eles tem,são crianças que enfrentam problemas desde cedo na família como ver pai espancando a mãe,crianças envolvidas em furto,crianças passando fome,passando necessidade,são crianças que realmente precisam de ajuda de pessoas que realmente tem sede de mudar.Neste caso eu minha colega de estágio Regina estávamos ali para fazer a diferença.
Eu iniciei um trabalho com Mayara uma menina que tem necessidades especiais,logo no primeiro dia percebi que as outras crianças sombavam dela por ela ser diferente e ela sempre ficava atrasada nas atividades pois ela sempre se perdia.O lema da secretaria de educação daqui de campos é “ Uma educação que INCLUI” porém pude perceber que incluir a criança na escola é fácil o difícil é o docente integrá-la na turma,requer a essas crianças uma atenção especial,que alguém fique ali ao lado dela incentivando-a a fazer atividades e a aprender.
A turma é composta por 35 crianças,é uma turma heterogênea com apenas uma professora para dar atenção a todos de uma vez só,o que não é possível,nesse caso Mayara era uma dessas crianças,fui acompanhando ela na hora de copiar e fazer as atividades,ensinei a ela as palavrinhas mágicas como:obrigada,dar licença,por favor,pois ela ao pedir as coisas para mim era assim:
-Tia Rhayanne sai da frente ,você está me atrapalhando a ver o quadro.
Eu chegava para ela e falava :
-Eu só vou dar licença a você se você falar a palavrinha mágica.
Ai ela falava,depois de um tempo eu já não precisava mais pedir para ela falar as palavras mágicas,ela sozinha já me pedia .
Assim como ajudei a Mayara,ajudei a outros alunos também,como o Lucas um menino que ao mesmo tempo é um amor e agitadíssimo,ele fazia de tudo para chamar a atenção dos outros alunos,sempre quer mandar mais na sala do que a professora,as outras crianças sempre se espelhavam na maneira agressiva que ele expressava,sendo assim eu e Regina começamos a nos aproximar dele a fim de poder mudar um pouco o jeito dele de ser e aos poucos ele foi mostrando o seu lado amoroso e carinhoso que ele tinha,como Liliana sempre diz “Uma agressão é sempre um pedido e ajuda”.
A realidade da escola é muito “real”para tudo que eu vivia,teve um dia em que simplesmente cheguei ao estágio e cadê a professora?a professora tinha faltado e não avisou a ninguém como eu era a única pessoa que estava ali naquele momento tive que dar aula para as crianças,eu não tinha nada preparado e na hora eu improvisei uma aula bem interessante,de inicio pensei que a aula não ia dar certo,e acabou que amei a aula e as crianças também,elas falaram para mim que fazia muito tempo que elas tinham uma aula em um ambiente diferente,sem ter que copiar do quadro,pois a professora deles sempre quando chega a sala passa uma carreira de exercício no quadro para eles copiarem e acabou nem a matéria ela explica,nesse momento pude perceber que a professora não tem uma bagagem para trabalhar com crianças,confesso que Censa dá as alunos do normal uma bagagem de aprendizado e experiência excelente,mas tenho certeza que ela aprendeu muito comigo assim como eu aprendi com ela.
Enfim foi uma experiência maravilhosa muito proveitosa e espero poder voltar lá para dar estagio de novo e poder ver que deixei pequenas marcas em várias pessoas!
"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)
Espero que estejam gostando do blog,pois ele está sendo feito com muita dedicação!Abraços e até a próxima postagem!
Rhayanne Rangel