segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Inclusão Escolar


O mundo está constantemente mudando, e algumas pessoas têm a habilidade de prever as novas necessidades, as próximas modificações; são essas pessoas que se destacam em meio às novidades, pois estão sempre à frente, adotando os novos paradigmas. A verdade é que estamos sempre seguindo paradigmas e, quando eles entram em crise, vivemos um período de insegurança, mas também de liberdade para inovar.No momento, a instituição escolar está excessivamente burocrática, e faz-se necessário romper com este paradigma para que ela volte a fluir, a atingir todos os alunos sem preconceitos, tornando a inclusão um processo natural e banindo qualquer preconceito cultural, social, étnico ou religioso.A escola tem-se aberto a novos grupos sociais, mas sem reformulação de conceitos e de conhecimentos. Assim, o ensino é massificado e não há troca de experiências – isto é o que chamamos de democracia!O pensamento que norteia o atual sistema é muito mecanicista, e discrimina claramente os normais e os deficientes, o ensino regular e o especial, como também cada uma das disciplinas estudadas na escola. Aí está a burocracia excessiva, já que o conhecimento é construído a partir da interação das diversas áreas, e não de maneira segmentada. A parte criativa, subjetiva, foi desprezada. Mas a educação deve ser voltada para uma cidadania plena.Polêmicas envolvidas: Os Professores da educação especial temem perder o que conquistaram.Professores do ensino regular são inseguros Profissionais da saúde tratam alunos com dificuldades de adaptação como pacientes. Pais de alunos 'normais' temem uma queda na qualidade do ensino. A integração escolar abrange turmas especiais dentro do ensino comum, para que todos aprendam igualmente, utilizando para isso todos os recursos necessários. Já a inclusão é mais radical: exige modificações na perspectiva educacional, no paradigma, trabalhando as diferenças de modo que elas enriqueçam o aprendizado de todos, deficientes ou não, com problemas de aprendizagem ou não.Igualdade não é homogeneidade: as diferenças são produzidas a todo o momento, e não podem ser passivamente toleradas ou respeitadas, com pena, como se não houvesse mais nada que pudéssemos fazer. A escola inclusiva, aberta a todos que desejam aprender, certamente parece uma utopia. Mas, muito pelo contrário, os alunos com que trabalhamos não são crianças perfeitas – são seres humanos singulares. Assim é também a instituição: simplesmente uma escola, de verdade, que não está presa a modelos criados por quem não aceita a diversidade. A atual tentativa de ensinar somente alunos perfeitos é que é utópica, extremamente distante da realidade!Os professores devem ser formados para lidar com todos os tipos de alunos; mas não é necessário que tenham uma rigorosa preparação teórica e científica. O que aprendem na prática, dividindo experiências, muitas vezes é mais valioso.Isso contribui para o estreitamento das relações entre os profissionais da educação, o que se reflete na maneira como tratam os alunos. E quando os pais (e responsáveis) também participam dos debates sobre o aprendizado e o futuro, chegamos cada vez mais perto da concretização do sonho: ESCOLA DE QUALIDADE PARA TODOS.

4 comentários:

Didática nas Práticas Educativas disse...

O tema escolhido por vocês é de grande importância para a educação, por ser bastante atual e muito discutido. Fato que todos somos iguais perante Deus, portanto temos todos os mesmos direitos. Nosso trabalho científico aborda exatamente este tema: Verdades e Mitos sobre a Inclusão. Hoje sabemos como é importante para as crianças especiais, serem educadas em escolas regulares, no convívio com outras crianças. Parabéns pelo trabalho. BEIJOOOOOOOS

Didática na formação do professor disse...

Parabéns, pelo desenvoilvimento do texto, que nos leva a uma reflexão de que todos independente das limitações são ca´pazes de frequentar uma escola para todos!!!!
Thuanne

Didatica na Prática Pedagógica disse...

Olá! De fato, a inclusão é um tema que esta tendo muito destaque diariamente, em nossa monografia abordamos a literatura como metodo para a inclusão, podemos trocar idéias para aprofundarmos nossa pesquisa. Incluir na teoria parece ser fácil,contudo na prática é preciso dispor de métodos capazes de promover a inclusão e não a integração

beijinhos :) Hellen e chris!!

Didática e inclusão disse...

No mundo de hoje, a inclusão ocorre naturalmente!
É o que toda escola deveria fazer para se adaptar e receber alunos com alguma limitação!
Parabéns pelo blog!
Bjos
Larissa Azevedo e Livia Andretti